domingo, 29 de abril de 2012

Ser ou ter?

Para falar da maneira que vivemos atualmente não é muito difícil. O mundo está colocado num âmbito capitalista com as pessoas vendendo seu tempo, sua forma de pensar e até mesmo valores emocionais para ter um meio de sobrevivência um pouco mais favorável, por assim dizer. Vendem-se sonhos, objetivos e formas de pensar e agir. Mas, até que ponto realmente isso pode ser algo a favor? Na verdade, será boa essa maneira de viver?

Todos nós vivemos rodeados de pessoas que, dos mais diferentes jeitos e estilos, procuram algo melhor para a sua vida. Uns preferem correr atrás de seus objetivos, outros se preocupam mais em esperar o momento certo para se ocupar de alguma tentativa proveniente que possa se beneficiar depois. Em todo caso, há pessoas que encontramos que se preocupam muito mais com o que temos do que com o que somos realmente. Se preocupam mais em querer algo, em facilitar a sua caminhada do que se envolver com um coração que é repleto de sentimentos e pode deixá-las melhor. Um rosto bonito é muito melhor do que um caráter? Particularmente, acho que não. Acho que tudo nessa vida deve ser olhado através do coração, da forma de pensar, da maneira de se relacionar com outras pessoas além de mim e através de ações que a outra pessoa em questão fez algum dia.. Os erros antigos não devem ser julgados, muito menos valorizados no presente. Todavia, devem ser considerados com uma proporção menor, para se ter um pouco mais de noção do que há de vir a partir de então.

Um sonho sempre será um sonho em qualquer lugar do mundo. Uma pessoa nem sempre será a mesma pessoa em diferentes ambientes que ela vai estar. Por isso, é preciso relativar cada um que aparece em nossa vida de uma maneira distinta, pois todos nós temos momentos, ações e sentimentos diferentes. Vale a pena vender sentimentos por causa de um querer pessoal? Vale a pena trocar uma pessoa que você gosta realmente por uma que tem como te dar presentes melhores? Por que o mundo afinal é assim? Na verdade, não sei responder. Sei que existem pessoas que preferem muito mais aparecer com carros lindos do que ter a simplicidade e a humildade de ajudar o próximo, sei que há muitos que julgam por aparência, status social ou até mesmo por riqueza. Porém, são esses tipos de pessoas que mais procuram ter o amor e não tem. Do que vale ter o dinheiro se não tem quem compartilhar? Do que vale comprar a felicidade se ela acaba rapidamente quando não se possui amigos maravilhosos que estão sempre ali para ajudar?

As melhores coisas da vida não se compram. São coisas que parecem normais, mas quando são verdadeiras, são mais valiosas do que qualquer coisa no mundo. São elas o amor, a humildade, abraços, beijos, carinho, o fato de gostar de ter alguém por perto e até mesmo o poder e a humildade de ajudar o próximo em momentos que mais se necessita de ajuda. As vezes, não damos valor pra vida que temos porque queríamos ter mais. Sonhamos com bem materiais e se esquecemos de cuidar de nosso coração. Não deixe que a valorização caia pro lado errado. Sempre valorize aquilo que é raro, coisas que não se compram com moedas, mas sim com a personalidade e a vontade de sempre querer fazer o bem para quem está ao seu redor. A vida é muito curta, aproveite da melhor maneira, ame aquilo que tem que ser amado. Não venda seu coração e sua personalidade.


sábado, 21 de abril de 2012

Meme: conheça o blogueiro


Bem, esse memê foi indicado por uma pessoa maravilhosa que a tenho como amiga e seguidora aqui no blog. O nome dela é Emilia, mas costumo a chamar de Luz (o blog dela é http://afectosecumplicidades.blogspot.com.br/) . Um apelido bem propício ao que ela consegue passar para quem está ao seu redor, sempre. Não sei como vou me sair, mas enfim.. Vamos lá né?




1 - Quando surgiu a ideia de criar o seu blogue?


A ideia de criar meu blog surgiu assim que eu percebi que o fotolog já não era mais o espaço propício para eu escrever tudo aquilo que eu realmente gostaria. Lá, postava fotos e coisa do meu dia a dia. Aqui, posto minhas ideias e reflexões sobre alguns assuntos que acontecem ou que estão por acontecer. Na verdade, sempre tive medo de ter um blog e nunca conseguir escrever direito. Mas hoje, com 3 anos de escrita aqui, percebo que a cada escrita e a cada texto me sinto melhor e mais confiante para começar um novo. É como se isso me desse motivação. Motivação para nunca desistir de escrever, que é uma das coisas que faço com maior carinho. A escrita me leva a momentos que não vivi, a pessoas que nunca conheci e  a sentimentos que gostaria que fossem verídicos. É uma das formas que levo a minha vida. É estranho, mas é minha melhor terapia. Simplesmente, quando escrevo, fico bem e esqueço um pouco dos meus problemas para, assim, tentar ter um ponto de vista maior sobre as dificuldades  que outras pessoas também podem estar enfrentando.


2 - Origem do nome do seu blogue.


O nome do meu blog nada mais é do que uma alusão aos meus textos. Tento ajudar as pessoas com a minha escrita e com minha forma de ver as coisas um pouco mais ampla do que o normal. O nome "por Pedro Menuchelli" demonstra aquilo que eu sinto perante os assuntos que cativo no blog. 


3 - Você teve/tem outros blogues além deste?


Não. Na verdade, sempre tive medo de ter blogues porque não sabia ao certo o que iria escrever e como iria colocar minhas ideias em um meio assim. Foi complicado para mim encarar a ideia de colocar minhas ideias e pensamentos de forma mais publica. Hoje em dia, levo isso como uma coisa boa porque acabo ajudando muita gente.


4 - Já pensou desistir alguma vez do seu blogue?


Já. Já sim. Já pensei várias vezes, aliás. Em momentos dificeis da minha vida, pensei em deixar não só o blog, mas tudo. Minha vontade era sumir. Com um pouco mais de calma e pessoas amigas do meu lado, percebi que parar de escrever seria minha maior dor. 


5 - Mande uma mensagem para os seus seguidores.


Na verdade, eu não sei direito o que falar para as pessoas que me leem. Eu sempre tive palavras para escrever sobre alguns assuntos, mas meus sentimentos são coisas complicadas e muito fortes de se descrever. Apenas, gostaria de agradecer cada um que com suas palavras lindas e benignas me ajudam e sempre me dão força para continuar.




Sobre o Blogueiro: Pedro Menuchelli


1 - Uma música: Ana e o Mar- O Teatro Mágico e Sensações- Paula Fernandes.
2 - Um livro: A espera de um milagre. Foi um dos primeiros livros que li.
3 - Um filme: Como se fosse a primeira vez
4 - Um hobby: Comer muito. 
5 - Um medo: Perder as pessoas que mais gosto.
6 - Uma mania: Roer unhas.
7 - Um sonho: Nunca parar. Sempre ter forças para continuar. Assim, consigo todas as coisas.
8 - Não consigo viver sem: Música.
9 - Tem coleção de alguma coisa? Sim. Coleciono bolinhas pula-pula.




Bem, eu poderia indicar esse memê à 10 blogs. Contudo, não ireia fazer isso.
As pessoas que quiserem,se sintam a vontade para fazerem.
Deixo votos de ótima semana e, com muito carinho, um forte abraço. (um abraço bom cura tudo)
E é isso. 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

E?



Sempre fui do tipo de pessoa que se apega a momentos. Momentos que passam, voltam e quando menos espero se tornam lembranças. Lembranças que são cheias de sensações. Sensações que se dividem entre o real e o sonho; a felicidade e a tristeza; o medo e a coragem; a ternura e o ódio e talvez até entre o pensamento e a ação. Dificil. Diria que essa é a palavra que mais me define. Faço o esteriotipo que a sociedade não gosta pois não conhece. As vezes, me escondo atrás de várias coisas, me faço de forte, contudo, nem sempre é assim. Sou  um pouco do que me convém. Guardo comigo aqueles momentos que só eu sei o quanto são bons, o quanto fazem parte ainda de mim, mesmo que distantes. Aliás, a distância nunca foi tão complicada para mim. Sempre fui ensinado de que para conseguir algo, eu teria que lutar. Pois é, quem sabe isso não tenha me deixado com mais certeza de quem eu sou de verdade. Entre tantas indecisões sobre  a minha personalidade, sempre fui capaz de ter uma unica certeza, a minha certeza em ser feliz. E eu sabia que precisava deixar tudo aquilo que fosse ruim de lado.

Quando uma coisa ruim acontece, talvez, ela não seja tão ruim assim. Talvez, seja apenas uma ilusão de mal. É dificil ter a mesma linha de pensamento, mas eu penso que como existe aquela ilusão que faz mal, existe aquela que pode fazer bem. É uma ilusão que deixa numa situação triste momentaneamente e depois de um tempo, seguida do desapego, traz coisas melhores. E é assim a vida. Na maioria das vezes, pensamos que nada vai dar certo e, do nada, ela nos surpreende e vem algo que nos deixa em um estado muito bom.
Eu não sei se tudo na vida é tão ruim quanto parece ser. Sei que ultimamente ando pensando mais em mim e na minha felicidade. Nem tudo pode ser tão ruim e não há vitória sem luta. Cada dia, cada pessoa, cada coisa. Uma de cada vez. Assim, no final, o resultado pode ser bem melhor.






O segredo é não criar expectativas. A vida é curta demais pra isso! A solução talvez seja curtir, apenas viver e rir de tudo que é possível.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

E o que fazer quando tudo parece não dar mais certo?

A grande verdade é que desde o momento que nascemos somos obrigados a seguir uma ideologia criada por nossos pais. Chamamos a tal de educação. Cada um recebe-a de uma forma, outros nem tantos, contudo, nesse  primeiro ensinamento não é possível descobrir como seguir em frente quando tudo apresenta ser de forma contrária ao de nossos sonhos, planos e objetivos. É um tanto quanto complicado pensar que em algumas vezes, em nossa vida, devemos continuar mesmo não sendo de acordo com o que queremos. Entre querer e poder há uma grande lacuna, mas quem distancia ou une as duas expressões somos nós mesmos, através da nossa força de vontade.

E como agir em um momento que tem tudo pra dar certo, em um determinado intervalo onde tudo possa ser diferente das ultimas vezes e, sem querer, acaba? Simplesmente, acaba. O que fazer quando você percebe que ninguém mais está do seu lado e suas forças se vão? E como agir quando sentir-se sozinho quando mais precisava de mãos amigas por perto? É incrível, mas a nossa vida e nosso dia-a-dia é a maior matéria não-física que pode nos deixar malucos. Resumidamente, é como se estivéssemos em uma casa fortificada em um temporal. Nos sentimos seguros e parece que nada de mal vai acontecer a nós e a quem está por perto quando de repente, uma parede cai e aquela tempestade se torna  o nosso maior medo. Ficamos lá, perdidos. Sem saber o que fazer, alguns procurariam a parte menos abalada da casa e permaneceria ali até o tormento passar. Outros, com um pouco mais de coragem, procurariam outro lugar para se esconder e talvez obtivessem sucesso, quem sabe.

A maioria das pessoas hoje em dia pensa com a razão. Não é errado pensar de certa maneira, mas há momentos em que o coração deve falar mais alto e, pelo menos, ajudar de alguma forma. Particularmente, acho que as pessoas invertem muitos valores em suas vidas. Em momentos que o coração deveria falar mais alto, o medo deveria ser enfrentado e assim pelo menos existir a tentativa de procurar um lugar melhor para se esconder, isso não existe. Muitos morrem não por falta de escolhas, mas sim por falta de coragem. Coragem é uma das palavras que mais admiro em meu vocabulário, por menos que eu a use. Acho que quem tem, guarda consigo mesmo um tesouro. Alguns ficariam dentro da casa que achavam que era segura e morreriam por falta de tentar. Simplesmente, por isso.

E isso acontece em todas as coisas da nossa vida. A ilustração da casa fortificada foi apenas para dar sentido ao assunto principal. A gente acha que é preciso sempre ficar apegado à determinadas pessoas, sentimentos, ideias e até mesmo ações, porque temos medo da mudança. Temos medo e nos falta coragem. Se as pessoas quisessem mesmo a mudança, procurariam pela tal, não esperaria ela vir ou cair do céu. A gente acha que a vida é complicada, mas nos falta fé. Fé em acreditar em nós mesmos, principalmente. Depoisque a tempestade se for, é preciso  ter consciência que é necessário lidar com nossas feridas. E o tempo não volta.

O tempo não volta. O mundo parece não se importar com aquilo que está dentro de nós. Mas, não é porque o mundo não se importa que não devemos nos importar também. Há momentos que precisamos lutar. E infelizmente, há lutas que são mais fortes. Há momentos que tudo parece perder o sentido. E é assim. Eu gostaria muito  de que a vida fosse da maneira que eu escrevo em meus textos. Tentaria colocar as mais belas palavras, deixaria as coisas ruins de lado e demonstraria que há algum tipo de esperança, ainda. Porém, a vida não é da maneira que eu penso. As vezes, pareço ser forte mas quando me dou conta, sou fraco. E isso dói. Muito. As vezes, quando percebemos que nada mais parece dar certo é hora de ver quem realmente se importa. Dar um tempo a si mesmo e colocar as coisas no lugar.

 O resto, o tempo fará com que tudo seja exatamente da maneira que tem que ser. Mesmo que demore uma vida toda pra isso acontecer..