quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Deus




“O Senhor é meu pastor e nada me faltará”
                                                                       Salmos 23:1


A princípio, o que vem a ser Deus na vida das pessoas? De um primeiro modo, nada mais é do que uma palavra de apenas quatro letras. Mas, o que a nossa língua portuguesa ainda não consegue explicar é o tamanho da importância de um fator como esse em nossas vidas e em nosso cotidiano. Talvez, até porque seja, de toda maneira, emocionalmente levado pelos pensamentos.

O homem precisa de algo/alguém para acreditar. Precisa se sentir confortado, amado e também tem que ter uma esperança maior em meio a muitos problemas que enfrenta em seu dia a dia. Porque Deus existe? Existem vários deuses, várias matérias que são idealizadas como um deus na vida de cada pessoa. Em todo caso, cada um acredita no que quer, todos nós temos um “Deus” diferente. A meu ver, Deus existe pra proporcionar conforto e paz para o homem. Ou pelo menos, existe para fazer com que essa ideia exista.

Todo homem é consequente dos seus pensamentos.  Os cristãos acreditam que Deus é o principal fator do mundo inteiro. É o Criador dos Céus, Terra e Mar; (e de tudo que neles há) e, inclusive é do homem também. Deu a ele sua inteligência, o livre arbítrio e a racionalidade, pelo menos na teoria. O homem pensa, o homem exerce uma função idealizadora em seu meio que pode modificar toda uma realidade que engloba pessoas e outros seres.

Há também a convicção científica de Deus. Para a Ciência, Deus não existe, ou é apenas fruto do pensamento do homem. O homem criou Deus para que existisse maneiras de se sentir esperançoso em situações que podem tirar toda a ideia de que haja alguma esperança ou bem no mundo. Para os historiadores, tudo é fruto de uma evolução, não de uma criação em si.

Seja pela ciência ou pela fé, cada um acredita no que quer.




Cada pessoa é capaz e encarregada de mover seus pensamentos em direção àquilo que realmente faz bem, que deixa feliz ou que traga paz. A idealização ou fatorização do fator “deus” depende apenas do individuo.

Hoje em dia, o maior problema que há quando se fala de Deus, é a utilização do seu nome. É perceptível aos olhos humanos as mentiras, as falsidades e controversas que alguns pregadores utilizam atualmente. Muitos agem com ignorância e usam Deus como um princípio para arrecadações milhonárias de dinheiro, enquanto o real  significado fica para trás.

O caminho é saber até onde você confia em sua Fé. Se há fé, a intensidade de Deus. Se há Deus, há conforto e esperança. Apenas depende do individuo saber no que acreditar. Particularmente, acredito em Deus. Mas não mantenho uma religião. O papel da religião é apenas explicar os princípios da Bíblia, fazendo com que o homem se torne um conhecedor. A partir dai, se torna consequência o que vem além. Se Deus existe ou não, não é hoje que iremos saber disso. O que vale mesmo é manter a ideologia formada até o ponto de ser consciente dos seus atos e não sair por aí falando qualquer coisa. Todo e qualquer conhecimento é valioso. É a única coisa que se leva para a vida toda.

E por fim, não defendo nenhum ponto de vista quanto a isso. Tenho minha ideologia, acredito em Deus. Mas, no Deus que eu sei que me conhece. Não o pregado por igrejas ou afins. O meu, simplesmente meu.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A amizade.

"Melhor é serem dois do que um (...) Porque se um cair, o outro levanta o companheiro." (Ec. 4:9-10)



A maior parte das pessoas vive inconsciente em um mundo que fantasia os sentimentos de forma avassaladora. Infelizmente, hoje em dia, os maiores sentimentos são fantasia. Ou melhor, não são sentimentos. São atrações consequentes de imagens exteriores, enquanto o interior fica fragilizado por ilusões que caracterizam ainda mais as ações. 

Mesmo assim, vou me pegar descrevendo um  dos fatores mais lindos que sobrevivem a essa imensidão de falsidade e incompreensão. Dentre alguns, o que vou idealizar hoje é a amizade. Na maioria das vezes, não consigo descrever ao certo. Acontece de uma forma incontrolável e muito natural. Um amigo é uma força que nos leva a um outro lugar, nos tira da tristeza e, nos ajuda. Aconselha, chora, ri, conversa e é aquele que te conhece mais do que você mesmo, as vezes.



Quem tem um amigo, tem um tesouro. Ter amizade é sinonimo de se sentir completo em vários momentos da sua vida, onde nem mesmo você acha que há solução, um amigo encontra maneiras pra te ajudar. A verdadeira amizade não está ligada a razões sociais e financeiras, a etnias, cores e, nem tãopouco, a religião. A amizade está ligada e é fortalecida pelo coração que age diretamente com as lembranças, fazendo com que exista uma forte estrada de pensamentos comuns entre você e uma outra pessoa. 

Amigo não te elogia toda hora. Mas, está com você em cada momento, em cada instante. Sabe o momento de elogiar, de criticar e ajudar. Uma forte amizade vai além da distância, dos medos e obstáculos que podem existir em um determinado tempo. Não se sabe o valor de uma amizade. Apenas a tem. E quem tem, dá o valor imenso suficiente pra ter o maximo de tempo possível. A amizade é um amor que dura pra vida inteira. 

Amigo não é aquele que está com você quando tem uma festa ou quando você é o mais conhecido da escola. Amigo é aquele que está ao seu lado em momentos em que quase ninguém te dá valor, de tá esperança e te falta solução. Ser amigo é uma mão de via dupla. Você dá e recebe amizade... e isso é uma das coisas que quanto mais tem, melhor é. 

Não seja um amigo temporário. Seja amigo de verdade. Os obstáculos, medos e inseguranças ficam mais fáceis quando se tem alguém pra ajudar, quando há alguém do seu lado.  Seja quem você é, viva!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A pior doença do mundo.

Vamos dizer que a partir de ontem, comecei a tentar relacionar o tamanho do meu aprendizado até aqui. Com 18 anos agora (ainda bem que chegaram! haha), fica mais fácil compreender o tanto de coisas que fiz e posso me orgulhar, assim como o tanto que percebo que cometi atitudes não tão legais assim. Todos nós conhecemos a nós mesmos, sabemos os nossos defeitos e qualidades. Ilustramos, algumas vezes, características do próprio carater, a ponto de se definir como melhor em determinado aspecto. Mas, bem.. vou tentar caminhar o meu texto à direção consequente do titulo em questão..




Quando coloquei "doença", boa parte das pessoas tem a imagem de um hospital, deitado em uma cama, tomando soro e recebendo atendimento médico. Fisicamente, seria bem por aí. Algo um tanto quanto normal que seria fácil de expressar. Só que o mais importante agora também não é isso. Todo homem, desde pequeno, tem o direito de ser livre. Ser livre com pensamentos e ações. Até atingir a maioridade, existem diversas barreiras comprometedoras que a sociedade impõe, de modo com que, a pessoa perceba (ou pelo menos, tente) a intenção e, principalmente, a consequência de cada ação cometida pelo individuo. Em questão, o comportamento é cometido pelo individuo e julgado pela sociedade que, nem sempre toma a melhor decisão ou tem a melhor solução.

(Considerando a liberdade do homem em pensar e agir, é necessário também conotar a lei da reação. Tudo o que é feito, reage a favor ou contra essa pessoa ou interfere no meio)


A pior doença que existe é a que chamo de doença de personalidade. Ela é causada emocionalmente e ocorre quando uma pessoa sabe que tem um defeito e não decide mudar, de forma com que esse deslize vire um desmoronamento. Tudo o que temos, as nossas características vão se tornando menos impulsivas com  o tempo e, com isso, adquirem mais força. O que, no futuro, pode acarretar um sofrimento maior. O pior doente é aquele que não aceita o tratamento e vai morrendo aos poucos pela sua dor. O mesmo acontece com as dores de personalidade. A pessoa sabe que a tem, não faz nada (ou quase nada) e, acha que tudo está bem, que tudo está normal. Até que chega o momento em que a dor é maior e pode levar  um sofrimento. Por um lado, se torna uma escolha humana. Então, nem todo sofrimento acontece porque tem que acontecer. Alguns podemos escolher!

Na vida, temos apenas duas certezas: o amor e a morte. Ame e viva enquanto pode. Não viva doente. Leve sempre um sorriso no rosto e a felicidade. Tudo tem um jeito. As coisas podem ser melhores se você quiser. :)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

As aparências de uma mesma moeda..

Pouco sabemos sobre as pessoas. Elas são uma das maiores incertezas humanas, graças a capacidade de pensar que, mais tarde, vira uma ação que vai cair e reagir sobre o meio em que elas vivem. Socialmente, o que se vê é a procura por méritos, a caça de convicções que não condenem a imagem e muito menos a capacidade de se relacionar. 

Hoje em dia, é muito fácil você perceber que algumas pessoas demonstram ser o que elas, de fato, não são. Seja por medo, seja por incompreensão, a probabilidade de uma aparência fisica ser diferente da mental é perceptível até mesmo aos menos conhecidos. Um fala do outro de uma maneira inconsciente, julgando algumas atitudes e, então, acaba-se por formular uma ideologia controversa a realidade vivida por ambos. A perspectiva que há em passar uma imagem boa é maior do que a de ser o que realmente é. 

Aprendi que as pessoas são, pelo menos, duas ao mesmo tempo. Em uma situação ruim, elas se comportam de uma maneira e em uma boa, de outra. Nessas fases, o ser pouco sabe sobre si mesmo pois desconhece a maior parte dos limites que pode ou não ser impostos a tal. Dentro desses parâmetros, nasce a caracterização. A caracterização de ser algo que essa pessoa não é, passar uma ideia de caratér e personalidade diferente do real. Ainda não consigo entender..

Não entendo o porque de umas pessoas tentarem ser o que não são. De tentarem, procurarem um objetivo de perfeição diante dos outros, sendo que dentro de si cresce a incerteza, a tristeza e os sentimentos ruins presentes em toda pessoa normal. Os erros não se tornam tão fortes e são imunes quando se tem a capacidade de contar algumas mentiras. O pré-julgamento não deve ser exercido. Ele apenas atrapalha. O importante é ver quem as pessoas realmente são a partir de suas atitudes. É necessário sempre perceber que precisamos delas pra viver.