terça-feira, 25 de maio de 2010

O fim

Fim.. é uma palavra tão estranha, três letras apenas né? 
Mas como definir o fim? Será que existe mesmo uma definição pra isso?

Fim, segundo o dicionário Aurélio, significa o que termina. É isso mesmo? Talvez. A primeiro ver, fim traz uma ideia chata, uma ideia que pode ser boa, uma ideia pra ser pensada. Afinal, tudo que termina dá lugar à algo novo e esse aspecto pode ser considerado, quem sabe, como uma coisa boa. Entretanto, final  pode ser traduzido como algo ruim, então, é a partir dai que vou começar as minhas palavras sobre o assunto.

Fim é algo bom quando se tem uma coisa, na qual, você vive em função e te faz sofrer. É como se fosse uma penitência de vários outros bem dizeres que gostaria de compartilhar, de viver melhor, só que não encontram-se maneiras diretas de se agir quanto à isso. Um final bom é deduzido quando não se tem mais maneiras de se levar uma coisa a frente seja por motivos sérios ou patéticos (nesse último caso, é complicado).
Fim é algo ruim quando não se tem intenção de terminar. Sempre terá em algum ver, uma pessoa prejudicada pelo tal. Proporciona então, tristeza, angústia e desânimo. As vezes, pode até desencadear uma mudança futura considerando algumas coisas que não deram certo, que não foram tão boas quanto era esperado.
Os "dois fins" tem um unico aspecto em comum: abrem espaço para outras coisas. Tanto um quanto o outro dá liberdade pra você ocupar a vaga de determinada posição em sua própria vida. Somos os principais contrutores dela. Então, um fim proporciona um começo.
Começo que pode ser bom ou ruim, mas é de fisionomias que não entendemos que temos que manter a vontade de prosseguir perante ao que acontece e não temos controle nenhum. Nem sempre podemos escolher que direção seguir, nem sempre podemos escolher o que parece mais legal pois nem tudo que queremos ,temos. Se lutamos por algo, o fim pode ser considerado uma ameaça fatal que englobaria uma tristeza que, considero, pior pra nós mesmos.

Contudo, a mensagem que então deixo é que não se pode desistir. Um fim é um fim apenas. No futuro mais adiante, vira apenas lembrança e é com ela que você pode montar um espelho de coisas que devem ou não serem mantidas em situações seguintes. É bem por ai que se vive. Um fim é um começo! Não pode-se esquecer disso.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Conhecimentos em vão

Talvez nunca exista uma forma de descobrir todas as respostas pra perguntas que nos fazemos hoje. Talvez, quando pensarmos em viver, já teremos vivido o suficiente pra adoecer. Quanto mais os meus pensamentos se perdem em meio à essas entrelinhas é que eu consigo deduzir que tudo que eu sei é que nada sei. Nada sabemos.

Nada sabemos porque temos sete dias em uma semana e quando é domingo, recomeçamos a mesma rotina, mudando apenas uma coisa aqui, outra lá, mas nada que diferencie muito o conhecido "feijão com arroz" de todo dia. Nada sei porque desconhecemos o desconhecido, porque nem tudo é conhecido, nem tudo é viavél e boa parte desse "inviável", boa parte do que "não presta", resolvemos colocar em nossas vidas de forma que esquecemos do que realmente tem sentido. Nada sabemos porque temos uma coisa mais forte que age por trás de nós, em meio a um silêncio, em meio à coisas que não se dizem, não se fazem, apenas acontecem. Aliás, nem temos tanta certeza do que acontece. Não sabemos quantificar tempo, não sabemos o amanhã, não temos poder do que fazemos, do que pensamos e do que falamos, principalmente. Nos tornamos tão fúteis escrevendo maravilhas em blogs, nos candidatando a presidência da república, fazendo sempre as mesmas promessas de mandatos anteriores, finjindo não saber que pouco se resolve quando o que se tem é um povo com fome. Fome e sede de ter um pouco de tempo com seus familiares, de poder aproveitar um pouco o que tem vontade.
Pouco sabemos. Pouco sabemos pois nos entregamos aos desejos da carne quando ela está em luta com a nossa mente. Achamos lindo aparecer no contexto dos nossos e pouco fazemos pra mudar o que acontece. Nos tornamos cada vez mais ignorantes.
Ignorantes em pensar que as coisas da vida não tem valor. Que a vida não tem valor! Como se pode ter um sentimento por alguém que você não conhece? Como se pode AMAR uma pessoa sem realmente saber o que se passa na vida dela, sem ter um contato mais profundo com ela? Escolhemos estar no meio de muitos visando coisas que passam, deixando de lado os bons que ficam pra sempre. Andamos sem saber porque por essa vida, sempre querendo as mesmas coisas, mas fazendo totalmente o diferente pra conquistá-las. Poucos são os que realmente fazem  o que prometem, correm atrás do que querem e até mesmo falam o que sentem. 

Na vida, a gente sempre tem duas escolhas, pelo menos. Uma é fácil e a outra não. A mais fácil pode não significar a direção correta, nem sempre haverá segundas chances pra se fazer o que não foi feito por completo. Talvez, a vida nem sempre nos oferece as melhores escolhas. Já percebi que no mundo atual, as pessoas não são quantificadas pelo o que são, mas pelo o que tem. Não se importam com o que você é.. se é bom ou ruim, tendo capital e forma de compra e venda de "pessoas" ou coisas materiais, você se torna o cara mais legal da face da Terra em poucos instantes. Não se troca a vontade do saber um pouco pelo o que já é de fato, politicamente errado. Não se troca a vida pela morte. Tudo parte de você.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tempo?

O tempo é tão estranho.

Há tantas definições científicas sobre tal, tantas explicações linguísticas sobre algo que não se pode ter, algo que não se pode pegar que até parece que se perdem diante de tantas indecisões, de tantas incapacitações humanas perante um assunto que se compreende demais em todos os momentos da nossa vida, não é?
Parei pra pensar hoje em como as pessoas são ingênuas (ou finjem ser) quando o assunto é tempo. As vezes, reclamam por não terem tempo de fazer uma coisa. "Ah, deixe quieto, não vai dar tempo de fazer isso ou aquilo", contudo, em outras parecem levar como se não tivesse tanto valor assim: "Deixa pra depois, temos tempo ainda". Uma das questões que aponto então é: como podemos ter a identificação de um tempo se não sabemos o quanto ainda nos resta?

É de ordem natural de todo ser vivo nascer, viver, se reproduzir e vir a morrer. O tempo é uma coisa que se estabelece em um intervalo direto que o próprio homem criou. Dias, horas, minutos, segundos, milésimos, centésimos e décimos de segundo. Cada qual identifica, em si, um intervalo simples ou duradouro de determinada situação. A mais importante divisão que se tem é a feita por Jesus Cristo há 2010 anos atrás, que dividiu a história entre A.C e D.C. Todos nós fantasiamos o tempo de acordo com nossas necessidades. Se estamos dispostos a fazer algo, pensamos que temos pouco tempo pra isso. Se não, nem damos a devida importância pro que se é chamado. 

O homem tem a chata decisão de ter em mente o que lhe julga ser mais favorável, ou seja, o que é de fácil exploração, o que é mais "facil" de se lidar. Porém, nem tudo que é mais fácil é o certo, é o correto. Nisso tudo, quem acaba sofrendo em coisas assim é o próprio homem. Esses intervalos de tempos consignados em ações são cruciais à sentimentos, à pessoas e até mesmo à razões que, antes eram corretas, eram mais aceitas. O tempo se vende.


Vende porque o homem vende tempo da sua vida trabalhando. Expondo ideias, entrando em contextos sociais e humanos, promovendo guerras, discursos, politica, educação, inteligência e até mesmo, novas descobertas. O tempo é algo comercial, porém, não se controla. Não há maneiras de se aumentar a velocidade naqueles momentos chatos ou parar, simplesmente, naqueles que gostaríamos que durassem mais.

Já que o tempo é comercial, matéria de uma compra e venda direta, porque não pensar também que o tempo é algo que seja, mais ou menos, inimaginável? Não temos ideia de como será o futuro, sabemos como foi o passado e o que nos resta é o presente. O presente é o unico objeto de pensamento que podemos ter certeza. Hoje estamos aqui, nesse momento. E depois de cinco minutos, sabemos? Não.

Então, por fim, a unica mensagem que eu deixo então é que o nosso tempo tem que ser bem manipulado. O presente é o que vale, o resto é consequência ou consequente. Nada que seja além disso é real. É incorreto pensar em um futuro sem dar valor ao presente. Por isso, o que tiver que fazer, faça hoje, já. Nunca deixe sentimentos, falas, perdões, palavras, desenhos, fotos e tudo mais de lado. Faça o que você tem em mente hoje. O tempo é, acima de tudo, curto. Pode não existir o suficiente pra ajudar curar as feridas que ainda estão em seu coração. Dê valor enquanto se pode, o amanhã pode não existir.